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ÉTICAS DE VERÃO por EL ninho |
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Abre a pestana... tana, isto aqui não é um filme Boy... ...qualquer dia deixam passar a imunidade parlamentar... yo é sempre a répar yo sempre a rapar... Todos estamos mais ou menos a par da invariável situação da república em que vivemos, com ou sem bananas este é o apêndice da Europa, que governado pela classe serviçal da ética burocrática, é, infelizmente, muitas vezes vítima de situações que roçam o puro escândalo. Enquanto portugueses, não nos podemos queixar muito, pois ainda não estamos ao nível da super Itália, no entanto a especificidade das estratégias adoptadas por alguns membros da classe política em terras lusas faz-nos sonhar com o tão ambicioso primeiro lugar na lista dos países mais corruptos da Europa. É o caso de famosa Fátima (não a nossa Senhora) com nome de terra, que terá dado um exemplo de desrespeito pelas instituições nacionais, as quais terão sido a fonte do seu sustento durante anos. “Politics”...? Mas o caso aqui em questão não será o da fuga da Presidente fantasma, mas sim o da possibilidade de se estar a preparar uma rede de protecção ao actual trapezista da defesa que por acaso até está em envolvido num dos maiores casos de associação criminosa, peculato e desvio de verbas que o nosso país já presenciou.
É este o pano de fundo em que se começa a bordar lentamente a possibilidade de estar a surgir uma espécie de branqueamento de informação à volta do processo da Moderna. A suspensão do Director Geral da PJ, Maria de José Morgado (uma verdadeira Joana D’arc, da justiça portuguesa), assim como a escolha de novos corpos de investigação para o caso, obviamente escolhidos pela ministra do PP, foram determinantes para que na análise sobre o caso em questão surjam algumas desconfianças legítimas. Mas a possível trama não acaba aqui.... A recente promoção de Luís Nobre Guedes, braço direito do actual ministro da Justiça no Partido Popular, a responsável máximo da magistratura portuguesa, impressiona até um santo, e infelizmente não pelas propriedades miraculosas da acção, mas antes pelo contrário. Podemos até fazer uma analogia à história da raposa que é posta a guardar o galinheiro. O Político Nobre Guedes amigo, companheiro e camarada de gala-gala de Paulo Portas, com a imparcialidade que não lhe é reconhecida, a causa pela qual o consideram com perfil demasiado político (expressão burocraticamente adoptada para expressar a desconfiança no raposo), até nem é nada de especial no assunto. Ainda que se de um bom profissional na área se tratasse, o que infelizmente não é o caso, só pelo facto de estar directamente ligado a uma testemunha do processo, testemunha essa que durante as audições foi já desmentido variadas vezes, deveria ter sido consciente o suficiente para que reconsiderasse tal posição. A não ser que não tenha mesmo vergonha nenhuma na cara, ou então, e esta é a hipótese que mais me assusta enquanto cidadão, que estes senhores pensem que vivemos realmente num país de “mentes nubladas” em que a legitimidade política se sobrepõe à ética humana. Em quanto cidadão acho uma falta de respeito enorme pela comunidade que este senhor seja colocado numa lugar de tanta responsabilidade com o processo do caso Moderna a decorrer. Abre a pestana.... tana El ninho
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